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Entenda a Perseguição

Mais de 380 milhões de cristãos são perseguidos em todo o mundo. Confira como a perseguição acontece 
Família africana composta por pai, mãe e dois filhos pequenos posando para a foto em um ambiente ao ar livre, com tendas e árvores ao fundo. O pai veste uma camisa polo verde e segura um menino com camisa amarela estampada. A mãe, com blusa azul, segura uma menina adormecida com vestido rosa e roxo.
Cristãos em Burkina Faso são obrigados a deixar suas casas por causa da violência, precisando viver em locais improvisados 
Jesus foi perseguido desde seu nascimento e avisou que as pessoas que o seguissem também enfrentariam perseguição. Em Atos 4, após a descida do Espírito Santo, os cristãos experimentaram perseguição por causa de Jesus e assim começou a Igreja Perseguida.   Até os dias de hoje, muitos que decidem ser discípulos de Jesus enfrentam hostilidade. Mais de 380 milhões de pessoas em todo o mundo enfrentam pressão e violência por causa da fé cristã.  

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Lista Mundial da Perseguição

Quem são os cristãos perseguidos? 

Cristão perseguido é toda pessoa que se identifica como cristã e enfrenta pressão e/ou violência por seguir a Jesus. Ele costuma pertencer a uma comunidade cristã, mas há aqueles que não estão ligados a nenhuma denominação específica, como muitos cristãos secretos.

Perseguição é entendida como qualquer hostilidade experimentada por consequência da identificação da pessoa com Cristo. Ela inclui atos como restrição, discriminação, oposição, injustiça, intimidação, maus-tratos, agressão física e sexual e até morte.

Em alguns países, os cristãos já vivem em um ambiente de pobreza, marginalização e criminalidade comum a toda a sociedade. Em muitos casos, esse ambiente é ainda mais hostil em relação aos cristãos, configurando dupla vulnerabilidade.

Como os cristãos são perseguidos?

Homem de meia-idade com expressão séria olhando para a câmera em um ambiente urbano desfocado ao fundo. Ele tem cabelo curto, barba por fazer e veste um casaco marrom sobre uma camisa escura.
A perseguição se manifesta de duas formas: pressão e violência. Pressão inclui exclusão, insulto, maus-tratos, perda de emprego, expulsão de casa e da família etc.


A violência inclui agressão física e sexual, destruição de igrejas, casas e negócios de cristãos, ataque, prisão, sequestro, tortura, prisão domiciliar, entre outros.

Em alguns países, como Maldivas, a violência sobre os cristãos pode ser menor, mas a pressão é imensa e impede que os seguidores de Jesus tenham liberdade de expressar a fé, mantendo-se como cristãos secretos. Assim, não há muitos ataques a cristãos, visto que eles não são identificados. Na maioria dos países com nível de perseguição extrema, a perseguição mais comum não são atos públicos de violência e sim pressão.

Por que os cristãos são perseguidos?

A perseguição aos cristãos acontece em consequência de divergências religiosas, ideológicas e de mentalidade corrompida. A Portas Abertas considera três impulsos como “fontes de energia” que motivam os tipos de perseguição.

Impulso exclusivista – convicção que somente uma religião ou ideologia é a correta e deve existir. As pessoas de um grupo diferente são vistas como inferiores ou infiéis.

Impulso secularista – considera sua ideologia superior, sem necessidade de orientação divina; exerce pressão severa sobre indivíduos ou grupos que não aderem a determinada ideologia. Costuma ser antirreligioso ou cético em relação à religião organizada.

Impulso exploratório – procura obter o máximo de recursos possível para si mesmo e para seu ambiente social, legal ou ilegalmente. Tudo é permitido para o alcance do sucesso.

Que tipos de perseguição os cristãos enfrentam?

Os cristãos enfrentam nove tipos de perseguição. Esse termo é consequência de uma dinâmica de poder, que gera situações de hostilidade contra os cristãos. Veja os tipos de perseguição.  
Logotipo com o texto "Opressão Islâmica" acompanhado de uma cruz vermelha ao centro e duas silhuetas de mesquitas em preto com luas crescentes e estrelas.
Opressão islâmica
quando países, comunidades e famílias estão forçadamente sob controle islâmico. Isso pode ser feito gradualmente por um processo de islamização sistemática (aumentando a pressão) ou repentinamente pelo uso da força militante (violência) ou por ambos. Ex.: ação de grupos extremistas islâmicos, como Estado Islâmico e Boko Haram.
Logotipo com o texto "Nacionalismo Religioso" no topo, contendo uma cruz vermelha ao centro e uma bandeira preta com o símbolo "Om" em branco.
Nacionalismo religioso (hinduísmo)
quando países, comunidades ou famílias são forçados a se submeter ao controle de uma religião em particular (diferente do islã, que se enquadra em opressão islâmica). O processo pode ser gradual e sistemático (por meio do aumento da pressão) ou abrupto (por meio da violência). Ex.: nacionalismo hindu na Índia. 
Logotipo em formato de escudo com o texto "Nacionalismo Religioso" no topo. Ao centro, há uma cruz vermelha e, à frente dela, uma bandeira preta com um símbolo branco representando a roda do Dharma, associada ao budismo.
Nacionalismo religioso (budismo)
quando países, comunidades ou famílias são forçados a se submeter ao controle de uma religião em particular (diferente do islã, que se enquadra em opressão islâmica). O processo pode ser gradual e sistemático (por meio do aumento da pressão) ou abrupto (por meio da violência).
Logotipo em formato de escudo com o texto "Nacionalismo Religioso" no topo. Ao centro, há uma cruz vermelha e, sobreposta a ela, uma bandeira preta com a Estrela de Davi branca, símbolo associado ao judaísmo.
Nacionalismo religioso (judaísmo)
quando países, comunidades ou famílias são forçados a se submeter ao controle de uma religião em particular (diferente do islã, que se enquadra em opressão islâmica). O processo pode ser gradual e sistemático (por meio do aumento da pressão) ou abrupto (por meio da violência).
Logotipo em formato de escudo com o texto "Opressão do Clã" no topo. Ao centro, há uma cruz vermelha e, à frente dela, um símbolo circular preto com desenhos tribais e uma figura de dois rostos, representando uma insígnia cultural ou clânica.
Opressão do clã
quando um clã ou família tradicional impõe normas e valores ou sistemas de crenças tradicionais. Geralmente, há uma combinação de aumento gradual de pressão e violência em uma parte do país. Ex.: cristãos expulsos de comunidades indígenas no México.
Logo em formato de escudo com uma cruz vermelha e uma chama cinza, com o texto "Hostilidade etno-religiosa" na parte superior.
Hostilidade etno-religiosa
quando países, comunidades e famílias estão forçadamente sob controle islâmico. Isso pode ser feito gradualmente por um processo de islamização sistemática (aumentando a pressão) ou repentinamente pelo uso da força militante (violência) ou por ambos. Ex.: ação de grupos extremistas islâmicos, como Estado Islâmico e Boko Haram.
Escudo preto com cruz laranja e crucifixo cinza, texto 'Protecionismo denominacional' acima.
Protecionismo denominacional
quando cristãos são perseguidos por uma denominação da igreja que se considera a expressão legítima ou dominante do cristianismo no país. É caracterizado por uma combinação de pressão sutil e violência aberta, porém rara. Ex.: cristãos protestantes perseguidos pela Igreja Ortodoxa na Eritreia. 
Brasão com uma cruz vermelha central, uma linha de arame farpado horizontal e o texto "Opressão comunista e pós-comunista" na parte superior.
Opressão comunista e pós-comunista
quando o Estado de valores comunistas persegue e monitora os cristãos. Esse sistema pode ser usado mesmo após a queda do comunismo, como é o caso na Ásia Central. Geralmente, a violência não é visível nesse sistema porque o controle sobre a igreja é completo e firme. 
Brasão com uma cruz vermelha central cortada por uma linha diagonal dentro de um círculo, simbolizando proibição, com o texto "Intolerância Secular" na parte superior.
Intolerância secular
quando a sociedade passa a ser transformada de acordo com o secularismo, que prevê a mudança nas normas e valores sobre sexualidade, casamento e outras questões, contrárias aos preceitos cristãos. Caso haja uma resistência a essa nova ética, as pessoas e as instituições são combatidas por meio de leis sobre não discriminação, censura de símbolos religiosos, leis de registro de igrejas etc. Ex.: cristãos na Colômbia contra casamento de pessoas do mesmo sexo.
Brasão com uma cruz vermelha central e a silhueta de uma figura humana erguendo o braço em frente à cruz, com o texto "Paranóia Ditatorial" na parte superior.
Paranoia ditatorial
quando um governo autoritário faz de tudo para manter o poder. Não há foco especial na realização de uma visão ideológica, mas deseja inibir qualquer tipo de crítica e oposição. Utiliza a combinação de pressão e violência, mas apenas a ameaça é suficiente para forçar a igreja à clandestinidade. Ex.: cristãos que vivem no Uzbequistão e são proibidos de fazer atividade religiosas fora das igrejas permitidas pelo governo. 
Brasão com uma cruz vermelha central e a ilustração de uma pistola apontada para a direita sobreposta à cruz, com o texto "Corrupção e Crime Organizado" na parte superior.
Corrupção + crime organizado
quando cristãos vivem em territórios dominados por grupos ou indivíduos que agem com impunidade, anarquia e corrupção para o enriquecimento pessoal. Há dois “ramos” principais: corrupção nas estruturas estatais e corrupção da sociedade pelo crime organizado. Nesse sistema, os cristãos vivem pressionados pelo medo de violência caso não obedeçam às ordens dos grupos. Ex.: cristãos na Colômbia em territórios dominados pelas guerrilhas.

Quais as fontes de perseguição aos cristãos?

Fontes de perseguição são grupos de pessoas que realizam as ações de pressão ou violência contra os cristãos. Geralmente são grupos menores e radicais de adeptos da ideologia seguida por um grupo mais amplo, que nem sempre tem uma visão tão radical e hostil.

Há 12 categorias de fontes de perseguição, uma é relacionada ao governo e as demais são relacionados à sociedade. Veja as categorias abaixo. 
Brasão com a ilustração de um oficial fardado sentado atrás de uma mesa, com o texto "Oficiais do governo" na parte superior.
Oficiais do governo
professores, policiais, autoridades locais, presidentes, etc.
Brasão com a ilustração de três figuras humanas vestindo trajes tradicionais distintos, representando diversidade cultural, com o texto "Líderes de Grupos Étnicos" na parte superior.
Líderes de grupos étnicos
chefes tribais etc. 
Brasão com a ilustração de três figuras humanas lado a lado, vestindo roupas variadas, representando diversidade religiosa, com o texto "Líderes Religiosos Não Cristãos" na parte superior.
Lideres religiosos não cristãos
imãs, rabinos, monges budistas etc.
Brasão com a ilustração de uma figura humana vestida com uma túnica e chapéu alto, representando um líder religioso cristão, com o texto "Líderes Religiosos Cristãos" na parte superior.
Líderes religiosos cristãos
patriarcas, bispos, padres, pastores etc.
Brasão com a ilustração de uma figura humana segurando uma arma e uma bandeira vermelha, representando militância, com o texto "Grupos Religiosos Violentos" na parte superior.
Grupos religiosos violentos
Boko Haram, Hamas, Bodu Bala Sena e Sinhala Ravaya (no Sri Lanka) etc.
Brasão com a ilustração de uma figura humana erguendo uma bandeira vermelha com um "X" no centro, simbolizando manifestação ou protesto, com o texto "Grupos de Pressão Ideológica" na parte superior.
Grupos de pressão ideológica
grupos de direitos LGBTQIA+, direitos ao aborto etc. 
Emblema representando figuras humanas estilizada em laranja, segurando barras de ferro, acompanhado do texto ‘Cidadãos e quadrilhas’, sobre um fundo branco.
Cidadãos e quadrilhas
estudantes, vizinhos, lojistas etc.
Ícone com quatro pessoas estilizadas representando uma família, onde duas pessoas são homens e duas são mulheres, todos com roupas em tons de laranja, com a palavra 'PARENTES' acima delas.
Parentes
membros diretos da família ou o círculo mais amplo de familiares. 
Ícone de um político discursando em um palanque, representando partidos políticos.
Partidos políticos
Seja no âmbito local ou nacional. Ex.: BJP na Índia e AKP na Turquia. 
Ícone de um soldado segurando uma arma com folhagens ao fundo, representando grupos paramilitares.
Grupos paramilitares
por exemplo, FARC, na Colômbia
Ícone de duas figuras humanas, uma vestida como executivo e outra como criminoso, representando redes criminosas.
Redes criminosas
há vários cartéis na América Latina e outras partes do mundo.
Ícone de duas pessoas segurando um globo entre elas, representando organizações multilaterais.
Organizações multilaterais
Exemplo: organizações da ONU que defendem programas de educação sexual obrigatórios e a Organização para a Cooperação Islâmica. 
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