Oriente Médio

Yasin* cresceu em uma família muçulmana e, até se tornar adulto, seguia a lei islâmica apenas por causa dos amigos. Ele não sabia quem Deus era. Então passou a fazer questionamentos: “Deus, se você existe, não quero pecar. Revele-se a mim”, relembra. Até que teve um sonho e procurou um cristão, que lhe explicou: “Isso é Deus se revelando para você”.

Depois disso, conheceu um pastor convertido do islamismo. “Ele leu a Bíblia comigo. Foi a primeira vez em que a li e chorei. As palavras de Jesus deram paz ao meu coração.” No começo, manteve a fé em segredo, porém, não demorou muito até sua família descobrir. “A maioria das pessoas da vila não sabiam que eu era cristão, mas o líder islâmico local descobriu e contou ao meu irmão que eu distribuía Bíblias. Então meu irmão tentou me matar diversas vezes.” Yasin ainda sente a dor do abandono: “Minha mãe não fala comigo há 14 anos”.

A perseguição no Oriente Médio

Apesar da perseguição, o número de cristãos de origem muçulmana cresce no Oriente Médio. Segundo o pastor Imad*, que atua com esse grupo no Iraque, de dez a 20 pessoas se convertem todo mês. Além disso, uma pesquisa recente sugere que há mais de um milhão de cristãos de origem muçulmana no país.

Para esses cristãos, encontros com outros cristãos os ajudam a entender melhor a Bíblia e os ensinamentos do cristianismo. Por isso, parceiros locais da Portas Abertas continuam oferecendo treinamentos na região. Isso é vital para convertidos que perdem a maioria dos amigos após se converter. Por meio da igreja, Deus apresenta a eles novos amigos.

*Nomes alterados por segurança.

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