Nigéria

Um mês após seu casamento, Rifkatu (pseudônimo) foi sequestrada por extremistas entre o povo fulani na Nigéria. Ela foi abusada diversas vezes pelos membros do grupo. Quando voltou para o marido e comunidade, Rifkatu não era mais a mesma. Ela estava oprimida pelas lembranças e pela dor. No entanto, ela foi socorrida por parceiros da Portas Abertas em suas necessidades básicas e recebeu cuidados pós-trauma. “Eu costumava dizer: ‘Eu nunca perdoaria esses militantes fulani por toda a eternidade’. Mas desde que vim ao Centro Shalom de Cuidados Pós-trauma e recebi esses ensinamentos, eu os perdoei em meu coração. Que Deus Todo-poderoso os ajude a se arrependerem”, testemunha a cristã.  

A perseguição na Nigéria 

Meninas e mulheres cristãs são alvos de ataques extremistas na África Subsaariana. Sua honra perante a família e a comunidade é manchada após o abuso sexual, e sua esperança se esvai quando os homens, como pai e marido, são assassinados. A figura masculina na cultura africana simboliza proteção e sustento.  

Apesar de sobreviverem, as cristãs permanecem marcadas por lembranças dos abusos físicos e sexuais que sofreram e pela dor resultante da perda de entes queridos. No Centro Shalom de Cuidados Pós-trauma na Nigéria, além de receber apoio em suas necessidades básicas, como alimento, as meninas e mulheres cristãs recebem cuidados pós-trauma. Assim, elas ressignificam suas vidas e são libertas do ódio que sentem pelos perseguidores. Elas encontram esperança e têm a certeza de que são amadas e cuidadas por Deus e pela família da fé.  

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